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Chaminé Cemitério do Prado   |    Bonfim Sul

A chaminé localizada ao lado do Cemitério do Prado no Porto em Bonfim Sul, no Largo de Soares dos Reis nº 147, pertencia a uma antiga fábrica de ferro, que produzia ferro para a marca de carros FORD.

Através do interior do local, encontra-se o logotipo da famosa marca de carros no edifício, apesar da degradação generalizada dos edifícios circundantes, a chaminé continua de pé, resistindo ao tempo e ao abandono.

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Nos terrenos onde a fábrica funcionava, encontram-se hoje antigas oficinas de ferro, uma delas, tomada pela vegetação, um cenário, marcado pelo estado precário das construções, este espaço peculiar tem uma localização curiosa, a chaminé encontra-se literalmente ao lado do Cemitério do Prado.

Embora ainda não haja indícios concretos do início de obras no local, já existem planos de renovação, um concurso de arquitetura, intitulado "Concurso de Conceção para o Quarteirão da Oficina do Ferro", foi realizado em 2022 com parceria da Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN), o concurso foi promovido pela IME – Imóveis e Empreendimentos Hoteleiros, S.A., uma entidade privada especializada na construção e promoção imobiliária, sendo o objetivo principal do concurso era encontrar soluções inovadoras para a revitalização deste quarteirão, abrangendo uma superfície de 36.802 m².

O desafio era imaginar uma nova ocupação urbana para o espaço, mantendo uma abordagem urbanística, paisagística e arquitetónica de qualidade.

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A proposta vencedora foi apresentada pelos arquitetos Rafael Montes e Miguel Acosta, destacando-se pela "criatividade e inovação", além de integrar elementos de sustentabilidade económica e ambiental, a solução previa a construção de edifícios sustentáveis e a criação de novos arruamentos, numa tentativa de urbanizar e requalificar o quarteirão.

No entanto, uma das consequências controversas desta proposta é a demolição da histórica chaminé, apesar de ser um elemento simbólico e resistente do patrimônio industrial do Porto, a proposta apresentada não contempla a sua preservação.

Curiosamente, o concurso e as propostas apresentadas enfrentaram críticas por parte do próprio júri da OASRN, que destacou a "fragilidade" das soluções, apontando uma desconexão com o tecido urbano envolvente, para além disso, observou-se que as propostas não corresponderam plenamente ao desafio de respeitar e integrar a história industrial e a singularidade do local.

 

Embora o concurso tenha gerado um debate importante e colocado em pauta a necessidade de intervenções urbanísticas, até ao momento nenhuma das propostas foi concretizada, o futuro do Quarteirão da Oficina do Ferro, bem como o destino da chaminé, permanece indefinido, resta aguardar se o simbolismo deste marco industrial será respeitado ou se será sacrificado em nome da modernização urbana.

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