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Chaminé Ramirez    |    Leça da Palmeira

A chaminé na Rua Óscar da Silva, nº 1683, em Leça da Palmeira, pertenceu à antiga fábrica de conservas Ramirez & C.º (Filhos), S.A., este marco arquitetônico remete a uma longa história de inovação e tradição no setor conserveiro português.

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A Ramirez, fundada em 1853 no Algarve, é a mais antiga fábrica de conservas em laboração contínua do mundo, a empresa mudou-se para Matosinhos em meados do século XX, estabelecendo-se nas novas instalações em Leça da Palmeira, um movimento estratégico que consolidou a presença industrial na região.

Com uma produção diversificada que inclui atum, sardinha e outros produtos do mar, a fábrica chegou a produzir cerca de 90.000 latas por dia, sendo metade destinada ao mercado nacional e a outra metade exportada para diversos países.

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Engenheiro e político de renome, Sebastião Garcia Ramirez, nascido em Lisboa a 5 de abril de 1898, desempenhou um papel central na organização e modernização da indústria conserveira portuguesa.
Formado pelo Instituto Superior Técnico, destacou-se pela sua atuação dinâmica na indústria e na política, foi Ministro do Comércio, Indústria e Agricultura entre 1932 e 1936 e esteve envolvido na criação de importantes instituições como a Casa do Douro e o Instituto do Vinho do Porto.

Sebastião Ramirez também foi o principal impulsionador da regulamentação da indústria conserveira, promovendo o consumo exclusivo de azeite nacional na produção das conservas, este rigor e a aposta constante na qualidade elevaram as conservas portuguesas a um patamar de excelência internacional.

A antiga fábrica em Leça da Palmeira é um símbolo da resiliência da empresa, Manuel Ramirez, representante da quinta geração da família, destacou-se pela liderança em momentos cruciais, como a automatização dos processos produtivos e a introdução de novos produtos no mercado, perante a sua gestão, a empresa manteve-se inovadora e adaptada às exigências do mercado internacional, com mais de cinquenta produtos em oferta.

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A fábrica esteve em funcionamento até há pouco tempo, mantendo-se ativa por várias décadas, atualmente, o edifício e a sua fachada permanecem iguais, mas é visível a sua degradação com o passar do tempo, existe grande possibilidade de dar lugar a um futuro empreendimento.

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