


























Chaminé Cepsa
Bonfim Sul
Chaminé Ribeira Douro
Massarelos
A chaminé e os dois fornos em Bonfim Sul, próximo à Ponte de São João e junto à Avenida Gustavo Eiffel, são um museu para quem quiser visitar ao ar livre e igualmente uma bomba de combustível, que preserva parte do património industrial do Porto, pertenceram a uma importante unidade fabril ligada à Fundição de Massarelos, uma das mais antigas indústrias de cerâmica da cidade.

O antigo núcleo de Bonfim Sul é uma memória dessa expansão fabril além dos limites de Massarelos, atualmente servindo como bomba de combustível CEPSA e um local de observação histórica, testemunho da herança industrial da cidade do Porto.


A chaminé perto da ribeira do Douro, na Rua da Restauração nº 120, foi reabilitada e integrada num condomínio fechado, esta estrutura é um dos últimos testemunhos da intensa atividade industrial que marcou a zona de Massarelos durante a primeira fase da industrialização em Portugal, pertenceu também a uma antiga fábrica de cerâmica, parte integrante do pólo fabril de Massarelos, uma área historicamente conhecida pela concentração de indústrias cerâmicas e outras industriais.

Embora a chaminé e a fachada da fábrica tenham sido preservadas e integradas no contexto moderno do condomínio, o edifício industrial adjacente encontra-se atualmente em ruínas, tudo indica que também pertencia a antiga fábrica.


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A história da cerâmica em Massarelos remonta ao século XVIII, com a Fundição de Massarelos, fundada em 1763, que se destacou pela produção de loiça utilitária e decorativa, esta unidade atravessou várias fases, enfrentando mudanças tecnológicas e desafios comerciais, incluindo a introdução da decoração por estampilha no início do século XX, mesmo após o encerramento definitivo da fábrica em 1936, outras unidades fabris na região continuaram a operar, mantendo viva a tradição cerâmica.
A proximidade ao rio Douro era estratégica para essas indústrias, facilitando o transporte de mercadorias e o acesso a recursos essenciais, além da fábrica de Massarelos, a margem da ribeirinha abrigava diversas unidades industriais, como a Fábrica de Fundição e Metalurgia do Ouro, a Fábrica de Moagens Harmonia e outras fábricas de cerâmica e tinturaria.
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Esta companhia possuía pelo menos mais 2 destas fábricas ao longo do rio Douro, para além das mencionadas anteriormente.
Na Rua do Ouro 74 localizava-se a fábrica principal do grande polo industrial de Massarelos. Este espaço foi, durante décadas, um importante centro de produção ligado à Fundição de Massarelos.

Atualmente, no local onde funcionava a fábrica, ergue-se um grande edifício de apartamentos, com um supermercado Continente no piso inferior, ocultando quase por completo a memória industrial deste espaço.
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Na Avenida Gustavo Eiffel, junto à Ponte do Infante, encontram-se as ruínas de uma antiga fábrica que pertenceu igualmente à Fundição de Massarelos, apesar de parcialmente destruída por um incêndio em 1936, ainda é possível avistar o pouco que sobrou da fachada e os dois fornos e uma chaminé.
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