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- Chaminé Pinhais Matosinhos| Chaminés Tijolo Grande Porto
Chaminé Pinhais | Matosinhos A chaminé localizada em Matosinhos, na Avenida Menéres 749 , pertenceu à Fábrica de Conservas Pinhais & C.ª , o espaço atualmente abriga um museu-loja, onde ainda é possível encontrar produtos desta marca histórica. António Pinhal , nascido em Espinho, em 1882, vinha de uma família da classe piscatória e devido à crise pesqueira na sua região natal, Pinhal mudou-se para Matosinhos, atraído pelas novas oportunidades criadas pela construção do porto de Leixões, iniciou a sua atividade comercial com o seu irmão Manuel, em 1912, estabelecendo-se como negociador de pescado. A Fábrica de Conservas Pinhais foi fundada por António Rodrigues Pinto Pinhal , juntamente com o seu irmão, Manuel Pinto Pinhal e mais dois sócios, o seu amigo banqueiro, Luís Alves Silva Rios e por fim Luís Sousa Ferreira . Com o tempo, a atividade de António Pinhal evoluiu para a indústria conserveira, a fábrica, inicialmente situada na Avenida de Serpa Pinto, mudou-se em 1926 para a Avenida Menéres, número 700, onde foi construída uma nova unidade fabril moderna para a produção de conservas de peixe, com o auxílio de importantes parceiros como o banqueiro Luís Alves Silva Rios e o especialista espanhol José Abeijon . Durante sua operação, a Fábrica Pinhais & C.ª se destacou pela produção de sardinhas e outros produtos de alta qualidade, exportando principalmente para mercados na Áustria, América e outros países da Europa. Nos anos 1940, a fábrica se consolidou como uma das maiores produtoras de conservas do país, empregando centenas de operários e ganhando reconhecimento por sua excelência na produção. A chaminé encontra-se nas traseiras do edifício, inserida na sua estrutura e o próprio edifício exibe, de forma destacada, as palavras "Pinhal & Companhia " ao longo da sua fachada, em letras grandes, mantendo viva a memória da fábrica que ali operou por décadas. Até os dias de hoje, a marca Pinhais continua a ser sinônimo de qualidade, com a produção artesanal preservada, mesmo em tempos de forte concorrência e modernização do setor.
- Chaminé Conservas Portugal Norte Matosinhos | Chaminés Tijolo Grande Porto
A história da Chaminé Conservas Portugal Norte em Matosinhos. Chaminé Conservas Portugal Norte | Matosinhos A chaminé situada na Rua Sousa Aroso, 620, em Matosinhos, ainda está vinculada à indústria conserveira , uma fábrica que, ao longo da sua história, passou por diversos donos . Tudo começou em 1912, quando Amadeu Henrique Nero fundou em Sesimbra a firma sob o nome Fábrica de Conservas “ A Persistente” , a empresa passou por diversas modificações ao longo dos anos, com mudanças de sócios e reestruturações até se consolidar como Nero & C. (Sucessor) , Lda. , em 1932. Ao longo de sua existência, a Fábrica de Conservas Nero se destacou pela qualidade de seus produtos, exportando suas conservas para países como Alemanha, Itália, Estados Unidos, Síria, entre outros. A mudança para Matosinhos ocorreu na década de 1950, quando a primeira pedra do novo edifício foi colocada em 1957, com as instalações inauguradas no final de 1958, representando o auge das atividades da empresa. Em 1991, a empresa sofreu uma reestruturação e foi adquirida por António de Pinho Faustino , que posteriormente fundou a Conservas Portugal Norte, Lda. A fábrica, que originalmente utilizava métodos tradicionais , passou a incorporar novas tecnologias de produção , mantendo-se fiel à tradição de oferecer produtos de alta qualidade. Inicialmente conhecida como Fábrica de Conservas Nero , a unidade evoluiu , tornando-se mais tarde a Fábrica de Conservas de Portugal . Hoje, o edifício ainda é o mesmo , abrigando a loja Conservas de Portugal Norte , onde os visitantes podem desfrutar de refeições e degustar as conservas produzidas localmente . Atualmente, a loja Conservas de Portugal Norte continua a ser um ponto de referência para os apreciadores das conservas de Matosinhos , que podem experimentar os sabores autênticos dessa tradição industrial, enquanto ainda preserva a memória de sua rica história no edifício original.
- Chaminé Prado Matosinhos | Chaminés Tijolo Grande Porto
A história da Chaminé Prado em Matosinhos. Chaminé Prado | Matosinhos A chaminé situada na Rua Brito Capelo nº 1165, em Matosinhos, pertencia à antiga Fábrica de Conservas do Prado , o edifício original foi demolido sobrando apenas a chaminé que está a ser aproveitada para o novo empreendimento . Fundada em 1934 pelos 3 industriais Pedro de Carvalho Marôcho, José António Ferreira Barbosa e Carlos Rodrigues Rocha a Conservas Prado Lda. rapidamente se destacou como uma das mais importantes fábricas de conservas de Matosinhos , região que se tornou um dos maiores polos industriais de conservas de peixe de Portugal. A fábrica foi um pilar do desenvolvimento económico local, com um processo de produção que chegava a 60.000 caixas anuais, e suas marcas , como Prado , Superba e Farnel , eram reconhecidas internacionalmente. A influência dos fundadores da Conservas Prado não se limitava à sua fábrica, desempenhando papeis destacados na indústria conserveira, com Ferreira Barbosa também atuando como Presidente do Grémio dos Industriais de Conservas de Peixe do Norte e Procurador à Câmara Corporativa e perante a sua liderança, a empresa teve presença nos mercados da França, Alemanha, Bélgica e Estados Unidos, entre outros. Em 2023, o edifício original da fábrica foi demolido , mas a chaminé , símbolo da indústria conserveira que marcou a região, permanece de pé, a chaminé está a ser aproveitada como um elemento central neste novo empreendimento , que está em obras para dar origem a um condomínio de luxo fechado, com ginásio, espaço de coworking, piscina e estacionamento, oferecendo uma excelente qualidade de vida aos seus futuros moradores. O edifício , embora reduzido a ruínas após a sua desativação , representa a memória de uma era próspera para Matosinhos e a história de um setor industrial essencial para o país, o novo empreendimento não só preserva a chaminé, como a incorpora ao projeto, mantendo viva a conexão com o passado enquanto abraça o futuro, simbolizando a transição entre a tradição industrial e o novo desenvolvimento urbano. A localização privilegiada , a apenas 200 metros da praia e rodeada de comércio e serviços, faz da Antiga Fábrica do Prado um local ideal para viver, mantendo o charme da cidade pesqueira com a conveniência de uma vida urbana contemporânea, o novo condomínio promete ser um marco na história de Matosinhos, mantendo vivo o espírito da indústria conserveira que ainda ressoa nas suas ruas e memórias.
- Chaminé Sado Perafita | Chaminés Tijolo Grande Porto
A história da Chaminé Sado em Perafita. Chaminé Sado | Perafita A chaminé na rua do Progresso nº 217, em Perafita, pertencia ao passado industrial da antiga Nova Litografia Sado , este marco industrial sobreviveu à recente demolição parcial do edifício original , onde apenas uma parte da fachada e a chaminé foram mantidas , embora ainda não se saiba ao certo o destino definitivo do local, tudo indica que há planos futuros em desenvolvimento . Carlos Vieira dos Santos foi um dos gerentes da fábrica Nova Litografia Sado. A história desta litografia em Perafita remonta ao período em que a unidade principal da Nova Litografia Sado estava localizada em Matosinhos, fundada a 20 de agosto de 1939, a empresa inaugurou as suas instalações na Rua Guerra Junqueiro (atualmente Rua Brito Capelo, nº 1388). Desde o início, destacou-se como uma referência na indústria gráfica, com especialização na estampagem sobre folha de flandres , essencial para a indústria conserveira em expansão na região. Com sede em Setúbal, a empresa decidiu abrir esta sucursal em Matosinhos para responder à crescente procura da indústria local, o sucesso foi imediato, conquistando a preferência de industriais e colocando-se num lugar proeminente no setor gráfico. No entanto, com o passar das décadas, a atividade da litografia foi sendo descontinuada em Matosinhos . Posteriormente, a unidade foi transferida para a Rua do Progresso, em Perafita , sob a gestão de Manuel Barroso. Apesar dos esforços para manter a operação, a atividade cessou poucos anos depois . A demolição da fábrica de Matosinhos levou também à perda de outra emblemática chaminé , atualmente os terrenos da antiga fábrica principal da Litografia Sado em Matosinhos estão construídos prédios com lojas e apartamentos.
- Chaminé Abandonada Alto da Maia | Chaminés Tijolo Grande Porto
A história da Chaminé Abandonada no Alto da Maia. Chaminé Abandonada | Alto da Maia No Alto da Maia, na Rua do Calvário 189, ergue-se uma chaminé abandonada, vestígio silencioso de uma indústria há muito desaparecida, a falta de documentação e a ausência de elementos identificativos tornam difícil determinar a sua origem ou a atividade fabril a que esteve associada. Ao lado da chaminé, uma casa que fazia parte do terreno foi parcialmente demolida, sugerindo movimentações para um novo projeto, embora ainda não haja informações concretas sobre o que será construído ali, a transformação do espaço parece iminente. Um detalhe curioso é que a placa de identificação da chaminé, que poderia fornecer pistas sobre a sua história, encontra-se obstruída, ocultando mais uma peça do passado industrial daquela zona, enquanto o destino do terreno permanece incerto, a chaminé resiste, como um último testemunho de um tempo que se vai desvanecendo.
- Chaminé Mercadona de Campanhã | Chaminés do Porto
A história da Chaminé Mercadona em Campanhã. Chaminé Mercadona | Campanhã A chaminé que fica na Rua de S. Roque da Lameira, na confluência com a atual Alameda de Cartes, em Campanhã pertencia a antiga Fábrica de Tecidos de Algodão de Domingos António de Oliveira & C.ª, Sucessores. O edifício original destacava-se pela sua belíssima fachada , que permaneceu em abandono durante anos, apesar do seu valor patrimonial e arquitectónico, a fachada acabou por ser demolida no contexto das transformações urbanísticas da área. Esta unidade industrial foi referida no Inquérito Industrial de 1881 como empregou 111 operários, representando mais de metade da população fabril que residia naquela rua. O escritório central da empresa situava-se no Porto, na Rua de D. Maria II, n.º 42, 2.º andar. Atualmente , nos terrenos onde outrora funcionava a fábrica, foi construída uma nova unidade do supermercado Mercadona , no entanto, a memória industrial do local não foi totalmente apagada, uma vez que a antiga chaminé da fábrica foi integrada nas traseiras da nova construção , apesar de semi-escondida a chaminé permanece no local como passado industrial da zona e como elemento de grande importância histórica da indústria têxtil em Campanhã.
- Chaminé Odalys Bonfim Sul | Chaminés Tijolo Grande Porto
A história da Chaminé Odalys em Bonfim Sul. Chaminé Odalys | Bonfim Sul A chaminé localizada na Rua de António Granjo 145, Bonfim Sul, no Porto, pertenceu à antiga Fábrica de Acabamentos e Tinturaria de Tecidos " A Vitória" , Lda. Esta fábrica foi fundada em 1898 e, durante mais de um século, fez parte da paisagem urbana do bairro de Bonfim Sul, o local onde antes operava a tinturaria agora abriga um novo empreendimento : as Residências Universitárias Odalys , que surgiram da requalificação do terreno. Ao longo dos anos, a fábrica foi se desintegrando lentamente, mas a chaminé permaneceu erguida até os últimos dias de demolição , sendo em 2019, o processo de destruição da antiga estrutura foi concluído, dando lugar à construção das novas instalações . Hoje, o terreno que outrora foi um centro de atividade têxtil e produção, agora acolhe estudantes e se reinventa como um espaço moderno e funcional, contudo, a memória da Fábrica " A Vitória" persiste, principalmente através de sua chaminé, que ainda carrega as marcas de um Porto de industrialização.
- Chaminé Boa Nova Matosinhos | Chaminés Tijolo Grande Porto
A história da Chaminé Boa Nova em Matosinhos. Chaminé Boa Nova | Matosinhos A chaminé situada na rua Conselheiro Costa Braga nº 318, em Matosinhos, pertenceu à Fábrica de Conservas Boa Nova , ligada a indústria alimentícia, embora a fachada e a chaminé ainda se mantenham intactas , o local encontra-se atualmente abandonado com o interior da antiga fábrica tomado pela vegetação . A Fábrica de Conservas Boa Nova foi um marco na indústria conserveira de Matosinhos. Fundada em 1920 por José Rodrigues Serrano , um homem de origem humilde, mas de grande tenacidade, a fábrica rapidamente se destacou entre as principais do Norte de Portugal. O fundador, com sua dedicação incansável e coragem, tornou-se um exemplo de trabalho árduo e perseverança. Sua liderança fez com que a Boa Nova conquistasse uma excelente reputação, sendo seus produtos muito apreciados no mercado. José Rodrigues Serrano , nascido em Espinho em 1859, iniciou sua trajetória no Brasil, onde acumulou economias antes de retornar a Portugal, em Espinho, diversificou seus negócios , desde uma mercearia até a exportação de vinhos, a sua trajetória, marcada por dificuldades e superações , culminou na fundação da fábrica de conservas, que se tornaria um símbolo da indústria local, e com a mecanização do processo de produção, a Boa Nova atingiu grandes volumes de produção, com destaque para as 20.000 caixas de sardinha por ano. A história de Serrano é uma de luta e resiliência , enfrentando adversidades como a peste bubônica que afetou o Porto, além de outros desafios econômicos e pessoais , apesar das dificuldades, sua visão empreendedora e sua incansável energia permitiram-lhe criar um legado duradouro, sendo lembrado como um dos pioneiros da indústria conserveira de Matosinhos. Os seus dois filhos, António Rodrigues Serrano e Henrique Rodrigues Serrano , foram sucessores da fábrica A Boa Nova. A chaminé é bastante peculiar e está revestida com outro tipo de material para além de tijolo, e bastante diferente do normal na sua coroa.
- Chaminé EFANOR Senhora da Hora | Chaminés Tijolo Grande Porto
A história da Chaminé EFANOR na senhora da Hora. Chaminé EFANOR | Senhora da hora A chaminé na Senhora da Hora, Av. Senhora de Hora 459, pertenceu a antiga fábrica Efanor , também conhecida como a "Fábrica do Carrinho " era a Empresa Fabril do Norte . A Efanor (Empresa Fabril do Norte) foi fundada em 1905 e ao longo das décadas, se transformou numa das maiores unidades industriais de Portugal, chegando a empregar até 3000 operários, uma fábrica que teve um papel fundamental na produção de carrinhos de linha para costura e bordado , marcou uma época de inovação, sendo a primeira a utilizar energia elétrica e a produzir carrinhos de linha a partir de algodão importado. Manuel Pinto de Azevedo teve um papel determinante na história da Efanor (Empresa Fabril do Norte) , em 1927, o empresário adquiriu a fábrica, que já era uma das maiores unidades industriais de Portugal, e transformou-a radicalmente, consolidando a sua posição como uma referência não apenas industrial, mas também social. Ao assumir a administração, Pinto de Azevedo implementou uma política social inovadora , numa época em que os direitos dos trabalhadores eram escassos, embora os salários praticados na empresa fossem baixos, a sua gestão procurou equilibrar essa realidade com benefícios que garantem melhores condições de vida e fidelizam os operários . A Efanor passou a oferecer assistência médica e medicamentos, algo raro para o período, além de criar uma creche e jardim de infância que atendiam cerca de 140 crianças, filhos dos trabalhadores . O empresário também se preocupou com o bem-estar alimentar dos funcionários , a fábrica dispunha de uma cantina abastecida localmente pela Quinta das Sedas, onde havia uma vacaria e uma pocilga, mais tarde, Pinto de Azevedo fundou uma cooperativa onde os operários podiam adquirir bens a preços moderados. A segurança também era uma prioridade , a Efanor mantinha uma equipa de bombeiros internos e um serviço de enfermagem com parteira, além de possuir uma ambulância própria, Manuel Pinto de Azevedo foi ainda pioneiro na construção de um bairro operário ao longo da Avenida Fabril do Norte, este conjunto de 68 casas era alugado aos trabalhadores por um valor simbólico e incluía hortas e jardins, havia até concursos para premiar a casa mais florida, promovendo um ambiente comunitário saudável e agradável. Em 1949, Pinto de Azevedo inovou mais uma vez ao construir um edifício com camaratas para operários em passagem, além disso, incentivou a educação dos filhos dos trabalhadores , intercedendo na concessão de bolsas de estudo. Mais tarde, a decadência da fábrica nos anos 70, junto ao declínio do mercado de algodão e o advento das fibras artificiais, levou ao encerramento definitivo da Efanor em 1994. Mesmo após este declínio industrial a marca deixada por Manuel Pinto de Azevedo na gestão da Efanor permanece como um exemplo de equilíbrio entre crescimento económico e responsabilidade social , sendo uma figura emblemática para a história da indústria portuguesa. Embora a maior parte das instalações da Efanor tenha sido demolida para dar lugar a novos empreendimentos , como o colégio da Efanor , uma parte do edifício , mais próxima à icônica chaminé, foi preservada . Cercada por um muro de pedras em círculo e caminhos pedestres , esta área parece um museu ao ar livre, sendo estes dois antigos edifícios e a chaminé as únicas provas desta grande empresa fabril. Ainda é possível visitar o espaço, embora a segurança do local seja questionável Património de Manuel Pinto de Azevedo
- Chaminé Joana d'Arc Matosinhos | Chaminés Tijolo Grande Porto
A história da Chaminé Joana d'Arc em Matosinhos. Chaminé Joana d'Arc | Matosinhos A chaminé localizada na Avenida Menéres, nº 638, em Matosinhos, pertenceu à antiga Fábrica de Conservas Joana D'Arc , Lda ., uma das mais emblemáticas indústrias conserveiras da região. A Sociedade de Conservas Joana D'Arc , Lda. , fundada no início do século XX, foi uma fábrica de referência em Matosinhos, com a liderança de Joaquim Maria da Silva Maia como sócio-gerente , a unidade industrial alcançou um expressivo nível de produção, com cerca de 25.000 caixas de sardinha por ano já na década de 1930, o crescimento da fábrica foi possível graças à dedicação de uma vasta equipa de trabalhadores especializados, como soldadores, estanhadores, manipuladores de peixe e revisteiros. Destaca-se a história de figuras emblemáticas que passaram pela fábrica, como António Ferreira da Silva , conhecido como "General " devido ao seu papel decisivo durante uma greve de soldadores . Começando como aprendiz de soldador ainda jovem, António Ferreira da Silva tornou-se uma figura de referência na fábrica , chegando ao cargo de encarregado geral e a sua dedicação ao setor conserveiro estendeu-se até aos 80 anos de idade. A localização privilegiada da fábrica , na esquina da Avenida Menéres com a Rua Conselheiro Costa Braga, tornava-a um marco industrial e social em Matosinhos. Além da produção de conservas, a fábrica foi um espaço de convivência e memórias para várias gerações de trabalhadores e habitantes locais. Atualmente, tanto a icônica fachada quanto a chaminé foram preservadas , mantendo viva a memória de uma importante era industrial, o local encontra-se em obras . Com a preservação da fachada e da chaminé , espera-se que mantenha viva a história da Fábrica Joana D'Arc , promovendo a valorização do patrimônio industrial de Matosinhos e perpetuando a tradição conserveira que conquistou gerações com suas sardinhas de qualidade.
