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  • Chaminé Prado Matosinhos | Chaminés Tijolo Grande Porto

    A história da Chaminé Prado em Matosinhos. Chaminé Prado | Matosinhos A chaminé situada na Rua Brito Capelo nº 1165, em Matosinhos, pertencia à antiga Fábrica de Conservas do Prado , o edifício original foi demolido sobrando apenas a chaminé que está a ser aproveitada para o novo empreendimento . Fundada em 1934 pelos 3 industriais Pedro de Carvalho Marôcho, José António Ferreira Barbosa e Carlos Rodrigues Rocha a Conservas Prado Lda. rapidamente se destacou como uma das mais importantes fábricas de conservas de Matosinhos , região que se tornou um dos maiores polos industriais de conservas de peixe de Portugal. A fábrica foi um pilar do desenvolvimento económico local, com um processo de produção que chegava a 60.000 caixas anuais, e suas marcas , como Prado , Superba e Farnel , eram reconhecidas internacionalmente. A influência dos fundadores da Conservas Prado não se limitava à sua fábrica, desempenhando papeis destacados na indústria conserveira, com Ferreira Barbosa também atuando como Presidente do Grémio dos Industriais de Conservas de Peixe do Norte e Procurador à Câmara Corporativa e perante a sua liderança, a empresa teve presença nos mercados da França, Alemanha, Bélgica e Estados Unidos, entre outros. Em 2023, o edifício original da fábrica foi demolido , mas a chaminé , símbolo da indústria conserveira que marcou a região, permanece de pé, a chaminé está a ser aproveitada como um elemento central neste novo empreendimento , que está em obras para dar origem a um condomínio de luxo fechado, com ginásio, espaço de coworking, piscina e estacionamento, oferecendo uma excelente qualidade de vida aos seus futuros moradores. O edifício , embora reduzido a ruínas após a sua desativação , representa a memória de uma era próspera para Matosinhos e a história de um setor industrial essencial para o país, o novo empreendimento não só preserva a chaminé, como a incorpora ao projeto, mantendo viva a conexão com o passado enquanto abraça o futuro, simbolizando a transição entre a tradição industrial e o novo desenvolvimento urbano. A localização privilegiada , a apenas 200 metros da praia e rodeada de comércio e serviços, faz da Antiga Fábrica do Prado um local ideal para viver, mantendo o charme da cidade pesqueira com a conveniência de uma vida urbana contemporânea, o novo condomínio promete ser um marco na história de Matosinhos, mantendo vivo o espírito da indústria conserveira que ainda ressoa nas suas ruas e memórias.

  • Chaminé Sado Perafita | Chaminés Tijolo Grande Porto

    A história da Chaminé Sado em Perafita. Chaminé Sado | Perafita A chaminé na rua do Progresso nº 217, em Perafita, pertencia ao passado industrial da antiga Nova Litografia Sado , este marco industrial sobreviveu à recente demolição parcial do edifício original , onde apenas uma parte da fachada e a chaminé foram mantidas , embora ainda não se saiba ao certo o destino definitivo do local, tudo indica que há planos futuros em desenvolvimento . Carlos Vieira dos Santos foi um dos gerentes da fábrica Nova Litografia Sado. A história desta litografia em Perafita remonta ao período em que a unidade principal da Nova Litografia Sado estava localizada em Matosinhos, fundada a 20 de agosto de 1939, a empresa inaugurou as suas instalações na Rua Guerra Junqueiro (atualmente Rua Brito Capelo, nº 1388). Desde o início, destacou-se como uma referência na indústria gráfica, com especialização na estampagem sobre folha de flandres , essencial para a indústria conserveira em expansão na região. Com sede em Setúbal, a empresa decidiu abrir esta sucursal em Matosinhos para responder à crescente procura da indústria local, o sucesso foi imediato, conquistando a preferência de industriais e colocando-se num lugar proeminente no setor gráfico. No entanto, com o passar das décadas, a atividade da litografia foi sendo descontinuada em Matosinhos . Posteriormente, a unidade foi transferida para a Rua do Progresso, em Perafita , sob a gestão de Manuel Barroso. Apesar dos esforços para manter a operação, a atividade cessou poucos anos depois . A demolição da fábrica de Matosinhos levou também à perda de outra emblemática chaminé , atualmente os terrenos da antiga fábrica principal da Litografia Sado em Matosinhos estão construídos prédios com lojas e apartamentos.

  • Chaminé Abandonada Alto da Maia | Chaminés Tijolo Grande Porto

    A história da Chaminé Abandonada no Alto da Maia. Chaminé Abandonada | Alto da Maia No Alto da Maia, na Rua do Calvário 189, ergue-se uma chaminé abandonada, vestígio silencioso de uma indústria há muito desaparecida, a falta de documentação e a ausência de elementos identificativos tornam difícil determinar a sua origem ou a atividade fabril a que esteve associada. Ao lado da chaminé, uma casa que fazia parte do terreno foi parcialmente demolida, sugerindo movimentações para um novo projeto, embora ainda não haja informações concretas sobre o que será construído ali, a transformação do espaço parece iminente. Um detalhe curioso é que a placa de identificação da chaminé, que poderia fornecer pistas sobre a sua história, encontra-se obstruída, ocultando mais uma peça do passado industrial daquela zona, enquanto o destino do terreno permanece incerto, a chaminé resiste, como um último testemunho de um tempo que se vai desvanecendo.

  • Chaminé Mercadona de Campanhã | Chaminés do Porto

    A história da Chaminé Mercadona em Campanhã. Chaminé Mercadona | Campanhã A chaminé que fica na Rua de S. Roque da Lameira, na confluência com a atual Alameda de Cartes, em Campanhã pertencia a antiga Fábrica de Tecidos de Algodão de Domingos António de Oliveira & C.ª, Sucessores. O edifício original destacava-se pela sua belíssima fachada , que permaneceu em abandono durante anos, apesar do seu valor patrimonial e arquitectónico, a fachada acabou por ser demolida no contexto das transformações urbanísticas da área. Esta unidade industrial foi referida no Inquérito Industrial de 1881 como empregou 111 operários, representando mais de metade da população fabril que residia naquela rua. O escritório central da empresa situava-se no Porto, na Rua de D. Maria II, n.º 42, 2.º andar. Atualmente , nos terrenos onde outrora funcionava a fábrica, foi construída uma nova unidade do supermercado Mercadona , no entanto, a memória industrial do local não foi totalmente apagada, uma vez que a antiga chaminé da fábrica foi integrada nas traseiras da nova construção , apesar de semi-escondida a chaminé permanece no local como passado industrial da zona e como elemento de grande importância histórica da indústria têxtil em Campanhã.

  • Chaminé Odalys Bonfim Sul | Chaminés Tijolo Grande Porto

    A história da Chaminé Odalys em Bonfim Sul. Chaminé Odalys | Bonfim Sul A chaminé localizada na Rua de António Granjo 145, Bonfim Sul, no Porto, pertenceu à antiga Fábrica de Acabamentos e Tinturaria de Tecidos " A Vitória" , Lda. Esta fábrica foi fundada em 1898 e, durante mais de um século, fez parte da paisagem urbana do bairro de Bonfim Sul, o local onde antes operava a tinturaria agora abriga um novo empreendimento : as Residências Universitárias Odalys , que surgiram da requalificação do terreno. Ao longo dos anos, a fábrica foi se desintegrando lentamente, mas a chaminé permaneceu erguida até os últimos dias de demolição , sendo em 2019, o processo de destruição da antiga estrutura foi concluído, dando lugar à construção das novas instalações . Hoje, o terreno que outrora foi um centro de atividade têxtil e produção, agora acolhe estudantes e se reinventa como um espaço moderno e funcional, contudo, a memória da Fábrica " A Vitória" persiste, principalmente através de sua chaminé, que ainda carrega as marcas de um Porto de industrialização.

  • Chaminé Mondex Rio Tinto | Chaminés Tijolo Grande Porto

    A história da Chaminé Mondex em Rio Tinto. Chaminé Mondex | Rio Tinto A chaminé Mondex, localizada em Rio Tinto, na Rua Pedro Álvares Cabral nº 320, é um dos marcos históricos mais significativos da antiga Fábrica de Malhas Mondego , com a inscrição "Mondex " visível na vertical da própria chaminé , o edifício remonta a um tempo em que a indústria têxtil desempenhava um papel vital na economia local e regional. Originalmente, a fábrica foi fundada em 1947 pelos irmãos José Miguel Rodrigues e Fernando Miguel Rodrigues, iniciando suas atividades com um simples tear e doze máquinas de costura em um armazém no Porto e com o crescimento da empresa, foi adquirida uma propriedade em Chão Verde, Rio Tinto , onde se construiu um novo edifício para dar conta da expansão . A partir de 1956, a Mondex iniciou a produção no novo local , passando por um processo de ampliação constante. Até 1978, o grupo Mondex se tornou uma grande referência na indústria têxtil, com várias empresas associadas, como a Ritex e a Calcex. A fábrica de Rio Tinto chegou a contar com 180 teares, 1000 máquinas de costura e aproximadamente 3000 operários. A produção, em sua maioria destinada ao mercado europeu , refletia o dinamismo do setor têxtil da região. Porém, em 1987, com a degradação da empresa e o fechamento definitivo da produção, o futuro da Mondex tornou-se incerto . Após o fechamento da fábrica , o edifício foi adaptado para abrigar diversos stands de automóveis , incluindo marcas como Mitsubishi, Opel e Fiat , e também diversas oficinas, preservando a utilidade do espaço ao longo dos anos. A chaminé, com seu icônico nome, continua a ser um símbolo de um tempo passado, mas com a promessa de um futuro por vir.

  • Chaminés Tortas da Maia | Chaminés Tijolo Grande Porto

    A história da Chaminés Tortas da Maia. Chaminés Tortas | Maia As duas chaminés, na Rua Terramonte, 772, Maia, encontram-se atualmente em ruínas e pertenciam a antiga fábrica têxtil conhecida como a “Fábrica Jacinto ”, este edifício, testemunhou uma era industrial importante, destaca-se pelas suas duas emblemáticas chaminés, popularmente chamadas de "Chaminés Tortas ", devido à sua curvatura provocada pela degradação ao longo do tempo . Apesar do risco iminente de queda, em 2009 estas estruturas já demonstravam esta curvatura exagerada precisamente no mesmo estado atual. A origem desta fábrica começou no final do século XIX no Porto em Cedofeita , na rua da Torrinha 257, fundada em 1886 por António Pereira da Silva Magalhães, a Fábrica de Fiação e Tecidos do Jacinto . Inicialmente uma parceria de tecelagem manual com a família Marinho , a empresa transformou-se em uma sociedade anónima e expandiu-se para Massarelos , tornando-se uma referência no setor têxtil. A expansão da cidade do Porto e os problemas financeiros forçaram a fábrica a buscar novas instalações. Atualmente, junto a praça da Galiza , nos terrenos da antiga Fábrica dos Marinhos no porto, existem grandes edificações urbanas, com lojas, escritórios e apartamentos. O sucesso da unidade era tal que chegou a ser visitada pelo rei D. Manuel II em 1908. Em 1964, a administração adquiriu a Quinta da Ribeira, na Maia, onde ergueu uma nova unidade fabril dedicada à produção de meias e malhas, no entanto, a fábrica enfrentou desafios significativos durante o período revolucionário pós-25 de Abril de 1974, que culminaram com a autogestão e uma intervenção estatal em 1977 e apesar dos esforços, a empresa entrou em declínio e acabou praticamente falida em 1979. Hoje, a fábrica da Maia , em ruínas , é tudo o que sobrou dessa história de inovação, sucesso e declínio, as suas chaminés tortas são um símbolo resistente de uma era industrial que moldou a economia e a paisagem da região. Mesmo com os riscos estruturais, a fábrica permanece um marco histórico e arquitetônico da Maia, aguardando um destino que preserve a sua memória e legado.

  • Chaminé Antiga Companhia Aurifícia Cedofeita | Chaminés Tijolo Grande Porto

    A história da Chaminé da Antiga Companhia Aurifícia em Cedofeita. Chaminé Antiga Companhia Aurifícia | Cedofeita A chaminé situada na Rua dos Bragas nº 230, em Cedofeita, Porto, pertenceu à antiga Companhia Aurifícia e é uma prova da industrialização dos velhos ofícios na cidade, a sua chaminé , ainda em pé, apresenta sinais de degradação , especialmente na coroa , onde apenas vestígios restantes revelam um trabalho arquitetônico exótico e detalhado . A fachada da fábrica mantém o nome da Companhia inscrito no pórtico principal, e todo o conjunto parece congelado no tempo, no amplo terreno, ainda é possível ver antigas linhas de ferro , vestígios das operações industriais que por ali se realizaram durante mais de um século. Fundada em 1869 por cinco capitalistas da cidade – Joaquim Rodrigo Pinto, Pedro Augusto da Costa, José Dias d'Almeida, Augusto Alberto Corrêa e Miguel Gonçalves Corado e Silva – a Companhia Aurifícia rapidamente se destacou pela inovação industrial. Começou com a produção de ourivesaria, mas expandiu os seus serviços para serralheria, latoaria, pregaria, medalhas e peças de arte sacra, além de trabalhar em carpintaria e indústrias da madeira. Ao longo das décadas, a Companhia manteve uma dimensão relativamente estável, empregando cerca de uma centena de operários, incluindo serralheiros, mestres, carpinteiros e contabilistas. As instalações fabris atingiram a configuração que hoje se conhece em 1892. Podemos ver nas ilustrações da companhia cerca de 4 chaminés representadas, comparando com atualmente, apenas 1 chaminé é que resistiu a passagem dos tempos.

  • Contacto | Chaminés Tijolo Grande Porto

    Contacto-nos caso queira contribuir para o projeto das Chaminés de Tijolo no Grande Porto Contacto 933049816 andrefilipecondesoares@gmail.com Nome Sobrenome Email Mensagem Obrigado a sua mensagem foi enviada. Send

  • Chaminé Conde Ferreira Paranhos | Chaminés Tijolo Grande Porto

    A história da Chaminé Conde Ferreira em Paranhos. Chaminé Conde Ferreira | Paranhos A chaminé situada na Rua de Costa Cabral 1666, em Paranhos, é um marco histórico pertencente ao Hospital Conde de Ferreira, uma instituição psiquiátrica de longa tradição no Porto, esta estrutura industrial foi originalmente concebida para servir as necessidades funcionais do hospital. O Hospital de Alienados Conde de Ferreira foi inaugurado em 1883, resultado de uma generosa disposição testamentária de Joaquim Ferreira dos Santos, o Conde de Ferreira. Projetado pelo arquiteto Manuel d'Almeida Ribeiro, o hospital distingue-se não apenas pela arquitetura monumental, mas também pelos vastos jardins e terrenos cultiváveis, que se acreditava serem essenciais para o tratamento psiquiátrico. Ainda hoje, os jardins continuam a ser um espaço aprazível, preservado pela Santa Casa da Misericórdia do Porto, que assumiu a gestão do hospital em 2002. Desde a sua fundação, a instituição buscou integrar práticas terapêuticas que valorizassem o contacto dos doentes com a natureza, visão defendida pelo seu primeiro diretor, António Maria de Sena. O hospital permanece em pleno funcionamento, adaptando-se às exigências modernas do tratamento psiquiátrico e mantendo programas de terapia ocupacional, incluindo uma horta ativa. A chaminé, embora hoje desativada, testemunha a evolução histórica deste complexo hospitalar e é um elemento simbólico da herança industrial e médica da cidade do Porto.

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