top of page

Resultados de busca

56 resultados encontrados

  • Chaminé Conde Ferreira Paranhos | Chaminés Tijolo Grande Porto

    A história da Chaminé Conde Ferreira em Paranhos. Chaminé Conde Ferreira | Paranhos A chaminé situada na Rua de Costa Cabral 1666, em Paranhos, é um marco histórico pertencente ao Hospital Conde de Ferreira, uma instituição psiquiátrica de longa tradição no Porto, esta estrutura industrial foi originalmente concebida para servir as necessidades funcionais do hospital. O Hospital de Alienados Conde de Ferreira foi inaugurado em 1883, resultado de uma generosa disposição testamentária de Joaquim Ferreira dos Santos, o Conde de Ferreira. Projetado pelo arquiteto Manuel d'Almeida Ribeiro, o hospital distingue-se não apenas pela arquitetura monumental, mas também pelos vastos jardins e terrenos cultiváveis, que se acreditava serem essenciais para o tratamento psiquiátrico. Ainda hoje, os jardins continuam a ser um espaço aprazível, preservado pela Santa Casa da Misericórdia do Porto, que assumiu a gestão do hospital em 2002. Desde a sua fundação, a instituição buscou integrar práticas terapêuticas que valorizassem o contacto dos doentes com a natureza, visão defendida pelo seu primeiro diretor, António Maria de Sena. O hospital permanece em pleno funcionamento, adaptando-se às exigências modernas do tratamento psiquiátrico e mantendo programas de terapia ocupacional, incluindo uma horta ativa. A chaminé, embora hoje desativada, testemunha a evolução histórica deste complexo hospitalar e é um elemento simbólico da herança industrial e médica da cidade do Porto.

  • Chaminé Casa da Música Boavista | Chaminés do Porto

    A história da Chaminé Casa da Música na Boavista. Chaminé Casa da Música | Boavista A chaminé localizada na Rua de Agramonte 210, ao lado da Casa da Música, na Boavista, é um elemento industrial cuja origem é incerta , o mais próximo é o edifício da antiga Litografia Nacional. A Litografia Nacional foi fundada em 1894, no Porto, por João Ignacio da Cunha e Souza , um importante capitalista e irmão do caricaturista Sebastião Sanhudo. A chaminé está situada em terrenos em frente à antiga Litografia , parcialmente escondida nas traseiras de um edifício urbano , a poucos metros da Casa da Música . Além desta localização, a Litografia Nacional contava com mais dois edifícios no centro do Porto . Inicialmente estabelecida na Rua de Malmerendas (hoje Rua Dr. Alves da Veiga) , a empresa expandiu-se para a Rua D. João IV e, mais tarde, para a zona da Boavista . Em 1947, tornou-se Litografia Lusitana , mantendo-se no local até ao final da década de 1980, quando ainda era gerida pela família Russel de Sousa. Durante o Estado Novo, a litografia teve grande importância devido à propaganda do regime.

  • Chaminé Cemitério Prado Bonfim Sul | Chaminés Tijolo Grande Porto

    A história da Chaminé Cemitério do Prado em Bonfim Sul. Chaminé Cemitério do Prado | Bonfim Sul A chaminé localizada ao lado do Cemitério do Prado no Porto em Bonfim Sul, no Largo de Soares dos Reis nº 147, pertencia a uma antiga fábrica de ferro , que produzia ferro para a marca de carros FORD . Através do interior do local, encontra-se o logotipo da famosa marca de carros no edifício, apesar da degradação generalizada dos edifícios circundantes, a chaminé continua de pé, resistindo ao tempo e ao abandono. Nos terrenos onde a fábrica funcionava, encontram-se hoje antigas oficinas de ferro , uma delas, tomada pela vegetação , um cenário, marcado pelo estado precário das construções, este espaço peculiar tem uma localização curiosa, a chaminé encontra-se literalmente ao lado do Cemitério do Prado . Embora ainda não haja indícios concretos do início de obras no local, já existem planos de renovação , um concurso de arquitetura, intitulado "Concurso de Conceção para o Quarteirão da Oficina do Ferro ", foi realizado em 2022 com parceria da Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN), o concurso foi promovido pela IME – Imóveis e Empreendimentos Hoteleiros, S.A., uma entidade privada especializada na construção e promoção imobiliária, sendo o objetivo principal do concurso era encontrar soluções inovadoras para a revitalização deste quarteirão , abrangendo uma superfície de 36.802 m². O desafio era imaginar uma nova ocupação urbana para o espaço , mantendo uma abordagem urbanística, paisagística e arquitetónica de qualidade. A proposta vencedora foi apresentada pelos arquitetos Rafael Montes e Miguel Acosta , destacando-se pela "criatividade e inovação", além de integrar elementos de sustentabilidade económica e ambiental, a solução previa a construção de edifícios sustentáveis e a criação de novos arruamentos, numa tentativa de urbanizar e requalificar o quarteirão. No entanto, uma das consequências controversas desta proposta é a demolição da histórica chaminé , apesar de ser um elemento simbólico e resistente do patrimônio industrial do Porto, a proposta apresentada não contempla a sua preservação. Curiosamente, o concurso e as propostas apresentadas enfrentaram críticas por parte do próprio júri da OASRN, que destacou a "fragilidade" das soluções, apontando uma desconexão com o tecido urbano envolvente, para além disso, observou-se que as propostas não corresponderam plenamente ao desafio de respeitar e integrar a história industrial e a singularidade do local. Embora o concurso tenha gerado um debate importante e colocado em pauta a necessidade de intervenções urbanísticas, até ao momento nenhuma das propostas foi concretizada, o futuro do Quarteirão da Oficina do Ferro , bem como o destino da chaminé, permanece indefinido, resta aguardar se o simbolismo deste marco industrial será respeitado ou se será sacrificado em nome da modernização urbana.

  • Chaminé Maternidade Júlio Dinis Massarelos | Chaminés Tijolo Grande Porto

    A história da Chaminé Maternidade Júlio Dinis em Massarelos. Chaminé Maternidade Júlio Dinis | Massarelos A chaminé localizada nas traseiras da Maternidade Júlio Dinis , na Rua da Maternidade 2, em Massarelos, Porto, é um caso de uma estrutura que não está associada a qualquer atividade industrial , diferentemente das tradicionais chaminés fabris, esta foi utilizada pelo próprio hospital , em tempos, para o funcionamento das lavandarias , atualmente, o hospital permanece ativo , sendo a chaminé uma prova histórica do seu passado funcional. A Maternidade Júlio Dinis foi projetada desde o início para desempenhar exclusivamente funções de maternidade , mantendo essa vocação desde a sua inauguração, em 1939. A criação de maternidades especializadas refletiu um movimento europeu surgido no final do século XIX e consolidado na primeira metade do século XX, e ste movimento defendia a separação das maternidades dos grandes hospitais , evitando a exposição a epidemias e garantindo o acompanhamento por profissionais qualificados. Ao lado do edifício original da Maternidade Júlio Dinis foi construído um novo edifício para ampliar a capacidade da instituição, esta expansão permitiu modernizar as instalações e responder de forma mais eficiente às necessidades da maternidade , garantindo melhores condições para as mães e recém-nascidos. O plano de modernização da maternidade já estava exposto em 2009 na entrada principal, atualmente este projeto foi finalizado com sucesso.

  • Chaminé Estação Comboio Campanhã | Chaminés Tijolo Grande Porto

    A história da Chaminé da Estação de Comboio de Campanhã. Chaminé Estação | Campanhã A chaminé perto da estação de Campanhã na Rua do Freixo 1486, outrora funcionou o depósito têxtil de Casimiro Mendes Adão e Fábrica de Mario Navega , na realidade em volta desta localização haviam muitos outros depósitos têxteis que foram demolidos com o passar do tempo. A edificação, que data de 1917, hoje é apenas uma sombra do que já foi, restando apenas algumas paredes desgastadas pelo tempo e uma chaminé solitária , que comprovam essa época. Situado a montante da fábrica de Mário Navega , este depósito fazia parte de um conjunto de estruturas industriais que pulsava com a atividade têxtil, a área era repleta de outros depósitos, pertencentes a grandes fábricas que movimentavam a economia e definiram a paisagem urbana do Porto naquele período. Hoje, o local é uma memória em ruínas , símbolo de um passado próspero que moldou a identidade do território.

  • Chaminé Raione Paranhos | Chaminés Tijolo Grande Porto

    A história da Chaminé Raione em Paranhos. Chaminé Raione | Paranhos A Chaminé, situada em Paranhos, na Rua de Honório de Lima 445, faz parte da memória histórica de uma antiga fábrica de seda “Raione” . Apesar da sua importância, a "Empresa Têxtil Raione " fechou as portas em 1981, após um protesto de seus funcionários e discussões no Parlamento sobre o encerramento da fábrica. Hoje , o que resta dessa história é a chaminé , símbolo de um passado industrial que está lentamente sendo engolido pela urbanização crescente da cidade. O edifício que outrora abrigava as instalações da fábrica foi demolido , deixando apenas a chaminé de pé, enquanto a área à sua volta está prestes a ser transformada , com grandes expectativas de um novo edifício urbanístico a surgir. Conhecida como " Empresa Têxtil Raione" , a fábrica foi um dos maiores símbolos industriais de Paranhos, destacando-se pela sua produção de alta qualidade, com especial ênfase na tinturaria , que se tornou amplamente reconhecida pela sua excelência. Esta empresa, que possuía uma estrutura vertical com áreas de tinturaria, estamparia, tecelagem e acabamentos , era considerada um modelo de produção da época. Ainda não se sabe ao certo o que será construído no local, mas a verdade é que a Chaminé Raione se mantém firme como uma das últimas lembranças visíveis de uma era industrial que está a dar lugar à modernidade. O futuro deste local é incerto, mas o significado histórico da antiga "Empresa Têxtil Raione " continua vivo na memória daqueles que viveram ou conheceram a importância da fábrica na comunidade.

© 2024 - 2025  |  Chaminé de Tijolo no Grande Porto 

bottom of page